POLÍCIA FECHA O CERCO CONTRA CRIME ORGANIZADO.

Cinco integrantes de uma quadrilha que usavam cartões clonados para fraudar caixas eletrônicos no Rio, São Paulo e em Brasília, foram apresentados por policiais da 20ª DP – Vila Isabel –Três deles foram presos em flagrante no interior da agência Unibanco, naquele bairro, em julho deste ano, quando foi deflagrada a operação “Boca de Lobo”, para identificar e prender os bandidos. Os outros dois foram detidos durante esta semana, em São Paulo e no município Novo Oriente, no Ceará.
Os cinco presos são cearenses das cidades de Novo Oriente, Crateús e Independência, conhecidas como triângulo dos “Cartãozeiros”. Lucivaldo Soares Leite, 35 anos, o “Lucin”, foi preso em Novo Oriente, 400 Km, de Fortaleza, por uma equipe de agentes da delegacia de Vila Isabel, com auxílio da polícia cearense. Izael Diogo de Oliveira, de 27 anos, foi detido em São Paulo.
Os dois, mais os irmãos Admar, conhecido “ Dema”, Adjânio de Araújo Marques e o tio Edvaldo Rodrigues de Araújo – estes presos em julho- trocavam chip dos caixas eletrônicos e também instalavam micro-câmeras nos caixas eletrônicos, que faziam leitura magnética de cartões dos clientes, clonando os dados, e depois faziam saques da contas. De acordo com o delegado titular da 20ª DP, Heitor Gonçalves, os golpes aplicados pela quadrilha podem chegar a R$ 1 milhão.
Durante a operação “Boca do Lobo” foram feitas escutas telefônicas autorizadas pela Justiça, possibilitando a identificação e a prisão deles. O sexto integrante do bando foi identificado como Antonio Dilton Silva Santos, o “ Dilton”, que está foragido. Os agentes apreenderam cartões clonados, celulares, computadores e peças para usar na clonagem dos cartões. Todos estão com prisão decretada.

FONTE: Polícia Federal.

CAMINHÃO CIDADÃO.

Unidade Móvel da Soma esteve em Monsenhor Tabosa-ce.
A unidade móvel, Caminhão III do Cidadão, oferece serviços gratuitos de emissão de documentos e emissão on-line do Boletim de Ocorrência (B.O).
O Caminhão III do Cidadão permaneceu durante o mês de setembro no município de Monsenhor Tabosa, distante 319 quilômetros de Fortaleza, com acesso pela BR 020/222. Monsenhor Tabosa, cidade pertencente à Região do Inhamuns, que tem muita carência com relação a falta de documentação principalmente carteira de identidade.“Nossa expectativa é de que a permanência da unidade no município, por um período de mais de três dias, possa contribuir para que a população supra sua necessidade por emissão de documentos”, comenta o titular da Secretaria da Ouvidoria Geral e do Meio Ambiente (Soma), José Vasques Landim. No início do mês de agosto, essa mesma unidade esteve no município de Tamboril, quando foram emitidos 2.824 documentos entre Folha Corrida, Carteira de Trabalho, CPF e Carteira de Identidade.
Serviços – Emissão gratuita da 1ª via da Carteira de Identidade, 1ª via do CPF, 1ª e 2ª vias da Carteira de Trabalho, Folha Corrida, além de emissão, on-line, do Boletim de Ocorrência (B.O). Estão aptos a receber o CPF pessoas a partir de 16 anos.
Documentos - Para emitir a primeira via da Carteira de Identidade, a pessoa interessada deve comparecer ao Caminhão do Cidadão III portando certidão de nascimento ou casamento (original e xerox), duas fotos 3x4 (recentes e iguais).
Menor de 16 anos deve estar acompanhado do pai ou da mãe, ou ainda de um tio, portando carteira de identidade.
Folha Corrida: carteira de identidade (original ou cópia autenticada). 1ª Via do CPF: Título de eleitor, comprovante de residência, identidade. Estão aptos a solicitar a emissão do CPF apenas pessoas a partir de 16 anos. É preciso apresentar o título de eleitor para comprovar a idade.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

MAIS UM NA CADEIA. PODE BRINCAREM!

O deputado federal eleito Juvenil Alves (PT-MG) voltou a ser preso na manhã desta quarta-feira, preventivamente, por 120 dias, sob suspeita de coagir testemunhas. Acusado de práticas fiscais e financeiras ilegais para "blindagem patrimonial" de empresas e empresários devedores de impostos e tributos, o petista foi havia sido preso na última sexta-feira durante a "Operação Castelhana" da Polícia Federal. Na madrugada de ontem, no entanto, Alves deixou a Superintendência da Polícia Federal em Minas Gerais, após o vencimento da prisão temporária.

Esquema.

O esquema de fraudes da organização criminosa, chefiada em Belo Horizonte, faz uso de sociedades anônimas offshore estabelecidas no Uruguai e na Espanha - daí o nome "Operação Castelhana" - em nome de "laranjas" para ocultar valores e bens de empresários brasileiros. Dessa forma, esses bens permaneciam fora do alcance de possíveis cobranças fiscais e execuções judiciais. Essas empresas offshore constituíam então sociedades no Brasil, que adquiriam o patrimônio dos empresários e transferiam para si a propriedade dos bens. Entretanto, as investigações apontaram para indícios de que tanto as empresas estrangeiras como as sociedades nacionais encontravam-se em nome de "laranjas" com o objetivo de ocultar crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, sonegação fiscal, informação falsa em contrato, estelionato contra a fazenda pública, formação de quadrilha e falsidade ideológica --as penas somadas previstas para esses crimes superam 35 anos de reclusão.

REPORTAGEM: BEZERRA. FONTE: Jornal Minas